Ele me disse que nós seríamos felizes. Teríamos a nossa casa, e toda a nossa bagunça. Não teríamos regra e nossa rotina seria a falta dela. Assistiríamos filmes da sessão da tarde e não íamos falar que o filme era velho porque nós estaríamos um pouco mais ocupados. E que iríamos sempre cozinhar juntos, um sujando a roupa do outro, e que mataríamos um por um de inveja com a nossa alegria e nossa sintonia.
Então, chegou um novo dia. Era 07 de maio, me lembro bem. Seus olhos já não eram tão cativantes e seu sorriso não aparecia. Era uma tarde, muito fria para a época do ano, talvez porque os nossos corações estavam frios. Pelos poucos instantes que ele se deu ao trabalho de falar, foi o suficiente para despedaçar um sonho.
Estava desesperada. Não sabia o que deveria fazer... Corria por todos os lados, a busca de respostas que o meu cérebro e o meu coração ainda não estavam prontos para me dar. As lágrimas me escorriam tão automaticamente, que já não me dava mais ao trabalho de contê-las.
Passaram-se alguns dias desde aquele. Eu ainda não havia superado a dor do nosso fim. Todas as noites eu chorava no meu travesseiro, e dormia afogada na minha própria dor.
Quem escreveu?
Beijos e obrigado Érica
@pedrolovegood.
Obrigada por todos os elogios Pedro. :)
ResponderExcluirPor nada coisafofa *-*
ResponderExcluirKKKK,
ela é uma otima escritora com certeza!
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